Em um caso extraordinário ocorrido em Correia Pinto, Santa Catarina, uma criança de apenas 9 meses, Kiara Crislayne de Moura dos Santos, foi declarada morta após um afogamento e estava sendo velada quando, surpreendentemente, apresentou sinais vitais. O incidente levantou questões sobre a precisão dos diagnósticos médicos e a forma como as famílias lidam com a morte.
Durante o velório, os familiares notaram movimentos e sinais de vida, o que levou à chamada de um farmacêutico para verificar a situação. Ele confirmou a presença de batimentos cardíacos e saturação de oxigênio, indicando que a criança estava viva.
Essa descoberta causou grande comoção entre os presentes e gerou um frenesi nas redes sociais, onde muitos expressaram seu espanto e alegria pela possibilidade de recuperação da menina.
A situação ocorreu em um contexto onde a dor da perda é frequentemente exacerbada pela falta de clareza nos diagnósticos médicos. O caso de Kiara não é isolado; há registros históricos de pessoas que foram dadas como mortas e depois se recuperaram. No entanto, esse evento específico trouxe à tona discussões sobre a necessidade de protocolos mais rigorosos para determinar a morte, especialmente em crianças pequenas.
Quando os bombeiros chegaram ao velório em Correia Pinto, Santa Catarina, foram informados de que a criança, Kiara, estava sendo velada após ter sido declarada morta. Ao chegarem, encontraram um farmacêutico que havia verificado sinais vitais, como batimentos cardíacos e saturação de oxigênio de 83%.
Os bombeiros usaram um estetoscópio e confirmaram batimentos cardíacos fracos e a normalidade da circulação sanguínea nos membros inferiores. Apesar da presença de edemas no pescoço e pupilas não reativas, a equipe decidiu transportar Kiara novamente ao hospital.
Infelizmente, novos exames na unidade médica confirmaram o óbito, encerrando a breve esperança de recuperação.
Reação da comunidade
A comunidade local de Correia Pinto reagiu com intensa comoção e indignação ao saber que a criança, Kiara, estava sendo velada viva. A notícia rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando um misto de alívio e revolta entre os moradores. Muitos expressaram solidariedade à família, enquanto outros criticaram severamente o sistema de saúde e a conduta médica que levaram à declaração prematura de óbito.
A avó da criança, profundamente abalada, gravou um vídeo que viralizou, onde relatou a dor e a angústia vividas pela família. Ela clamou por medidas que evitem que situações semelhantes ocorram no futuro.
O caso também reacendeu debates sobre a qualidade do atendimento médico em cidades menores e a necessidade de protocolos rigorosos para diagnósticos.
Organizações de defesa dos direitos das crianças começaram a se mobilizar, exigindo esclarecimentos e melhorias no atendimento hospitalar.
A expectativa é que as investigações levem a mudanças significativas no sistema de saúde local, visando prevenir tragédias semelhantes.
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