Falta pouco para as eleições municipais, que serão realizadas no próximo domingo (6), é comum surgirem dúvidas sobre a diferença entre voto nulo e voto branco. Embora ambos não contribuam diretamente para a escolha de um candidato, suas implicações no processo eleitoral e a forma como são contados apresentam diferenças importantes.
O voto nulo ocorre quando o eleitor digita um número de candidato inexistente ou inválido na urna eletrônica e confirma essa opção. Essa ação pode ser intencional, servindo como um protesto contra o sistema político ou os candidatos, ou pode acontecer por engano. A legislação eleitoral brasileira considera que, ao optar pelo voto nulo, o eleitor está se abdicando de participar da decisão.
Já o voto branco, por outro lado, ocorre quando o eleitor decide não escolher nenhum candidato, mas não manifesta uma insatisfação direta, como no caso do voto nulo. Na urna eletrônica, o voto branco pode ser registrado pressionando o botão "branco" e confirmando a opção.
A principal diferença entre voto nulo e voto branco está na intenção do eleitor e na forma como cada um deles é registrado. Enquanto o voto nulo expressa uma rejeição ativa, o voto branco representa uma escolha de abstenção, sem apontar descontentamento direto. Em termos de apuração, porém, ambos têm o mesmo destino: são descartados e não interferem no resultado da eleição.
Embora muitos eleitores vejam o voto nulo e o voto branco como formas de protesto, o fato é que esses votos não influenciam a apuração dos resultados. O sistema eleitoral brasileiro contabiliza apenas os votos válidos, aqueles destinados a candidatos. Assim, tanto o voto nulo quanto o voto branco são descartados e não têm efeito na escolha dos candidatos que serão eleitos.
Os votos brancos e nulos servem para fornecer dados importantes para pesquisadores e analistas políticos. Eles são utilizados em gráficos e estatísticas que ajudam a entender o comportamento eleitoral e a satisfação dos eleitores em relação aos candidatos e ao sistema político. Esses dados podem revelar tendências, expressar insatisfação com as opções disponíveis e influenciar estratégias eleitorais futuras.
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