Na manhã desta quinta-feira (18), a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, denunciou nesta quinta-feira, 18 de julho, um ataque foi perpetrado contra ela e sua equipe em Barquisimeto, estado de Lara, na Colômbia. Seus dois carros foram vandalizados, com a mangueira do freio cortada. Ela disse, ainda, que agentes do governo de Nicolás Maduro os seguiram desde a Portuguesa e cercaram o empreendimento onde passaram a noite
“Esta manhã, atacaram a mim e minha equipe em Barquisimeto, no estado de Lara”, afirmou a ex-deputada em sua conta no Twitter/X. “Nossos veículos foram danificados e a mangueira de freio foi cortada. Agentes do regime nos seguiram desde Portuguesa e cercaram o local onde passamos a noite. A campanha de Maduro é violenta e ele é responsável por qualquer dano à nossa integridade física. Não irão nos deter.”
Antes dessa denúncia, Maduro declarou em um discurso em Caracas na noite anterior que, se não vencer as eleições de 28 de julho, o país pode enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil fratricida”.
O presidente chavista, que busca seu terceiro mandato, enfrentará nove candidatos de diversos setores da oposição.
O candidato mais bem posicionado, Edmundo González, trava uma disputa acirrada com Maduro. González substituiu María Corina Machado no pleito.
María Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, afirmou que a campanha de Maduro é violenta e que ele é responsável por qualquer dano à sua integridade física. No entanto, Machado declarou que não será intimidada. O atentado aconteceu a poucos dias das eleições presidenciais na Venezuela.
A líder da oposição venezuelana teve sua candidatura para as eleições presidenciais de 2024 barrada pelo Supremo Tribunal local em 26 de janeiro. Ela venceu as primárias presidenciais da oposição da Venezuela em 22 de outubro de 2023, sendo indicada para enfrentar o presidente Nicolás Maduro, apesar de estar impedida de ocupar cargos públicos no país.
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